Quinta-feira, 17 de Março de 2011

Comprometimento no aprender (17 03) Juliana Mejia tem apenas 12 anos, mas já estudou xadrez, teatro, vôlei, natação e Kumon. Quer dizer: já começou a estudar. De todas as atividades, apenas a última foi feita sem interrupções, mais por vontade da mãe, a psicóloga Ivanise Salvador Mejia, 39 anos, do que por um desejo da filha. Ela faz Kumon há três anos, tem afinidade enorme com a professora e mesmo assim pensou várias vezes em desistir. Eu é que não deixo, conta. Segundo professores e pedagogos, as crianças têm todo o direito de não gostar de um curso que começaram. Com a ajuda dos pais, entretanto, a continuidade das atividades realizadas fora da escola podem ensinar lições de comprometimento e responsabilidade.

Um dos passos determinantes para a manutenção ou não em uma atividade é haver concordância entre o que querem os pais e o que deseja o filho, explica a psicopedagoga Jocian Machado Bueno, professora do curso de Pedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná (UTP). O curso tem de estar de acordo com a personalidade da criança, afirma. Por outro lado, ela diz que estudantes com até 10 anos de idade normalmente não apresentam discernimento suficiente para escolher. A família, nesses casos, pode sugerir a atividade. Nessa faixa etária a criança ainda é muito insegura com relação às suas escolhas. Os pais devem fazer uma peneirada, extraindo tipos de atividades que tenham a ver com o perfil do filho. Podem dar duas ou três opções, recomenda.

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fonte: http:www.gazetadopovo.com.br/ensino/