Quinta-feira, 07 de Janeiro de 2010

A aposta na classe C como um público capaz de elevar o número de ingressantes na graduação não chega a ser uma novidade para os gestores do ensino superior. Mas, após um ano de crise e números estabilizados de crescimento, essa camada populacional volta a emergir como a grande promessa de novos tempos. Apoiados por recentes estatísticas, especialistas recomendam investir na demanda por cursos mais baratos e de perfil profissionalizante. O motivo é simples: a classe C é a nova classe média e tem espaço no orçamento para investir em educação superior. Marlene Bregman, vice-presidente de Planejamento Estratégico da Leo Burnett Brasil, apresentou, durante o Fórum Nacional de Ensino Superior Particular Brasileiro (Fnesp), estudo sobre como pensa a população que vive com até US$ 2 por dia (veja matéria na página 37). A conclusão é que nunca foi tão claro que a classe C é um gigante que já acordou. "A classe C é metade do país e quase 80% dos brasileiros estão nas classes C, D e E. Não estamos falando da base da pirâmide, estamos falando do Brasil quase inteiro."

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fonte:http:revistaensinosuperior.uol.com.br