Quarta-feira, 08 de Setembro de 2010

Escolas buscam alternativas para melhorar alimentação de estudantes  Aversão a verduras, legumes e frutas. Paixão por refrigerantes, bolachas, bolos e lanches prontos. Nutricionistas e diretores de redes públicas e escolas particulares do país buscam diariamente formas para tentar reverter essa concorrência desleal entre os alimentos consumidos pelos estudantes.

As táticas são variadas e vão da apresentação de pratos coloridos à extinção de cantinas. Tudo para tentar reverter os índices de estudantes com excesso de peso que vêm aumentando no país, seguindo tendência mundial. Pesquisa divulgada na semana passada pelo IBGE mostrou que 23% dos alunos do 9º ano do ensino fundamental estão com o peso acima do ideal.

Na Secretaria da Educação do Piauí, a mudança foi radical. Desde 2007, as escolas são orientadas a acabar com as cantinas e neste ano saiu a proibição desse tipo de estabelecimento no espaço escolar. No levantamento do IBGE, Teresina foi a capital com maior índice de alunos de escola pública no peso adequado, 84%.

No Estado, cada nutricionista da Secretaria é responsável pelo cardápio de um grupo de escolas. A alimentação a ser servida aos estudantes é elaborada de acordo com as necessidades da clientela. Não há cardápio padrão, disse a nutricionista da Secretaria Simone Bastos Martins. A escola é livre para comprar os alimentos. Desde que houve essa mudança, o lanche ficou mais a cara do aluno, disse Simone.

Segundo Simone, para proibir as cantinas foi feito um trabalho de conscientização. Tinha uma estigmatização de que a alimentação escolar era para pobre. O adolescente achava que o bom era comprar lanche, disse. O próximo passo, agora, é criar um banco de dados do perfil nutricional dos estudantes.

Leia o restante da matéria clicando aqui

fonte:http:g1.globo.com/vestibular-e-educacao