Sexta-feira, 26 de Outubro de 2012

A menos de dois anos para a Copa do Mundo de 2014, diretores da EF Education First, empresa de educação internacional, defendem que ainda dá tempo de melhorar o inglês dos brasileiros nos setores de serviços e turismo para receber os estrangeiros que visitarão o país. Não seria a primeira vez: cursos de algumas semanas para milhares de chineses, às vésperas da Olimpíada de Pequim, em 2008, tiveram bons resultados no curto prazo. Mas aumentar o nível de domínio do idioma na população em geral, segundo a empresa, que criou o primeiro ranking mundial de proficiência em inglês, vai exigir que o governo brasileiro repense o processo de aprendizagem. "Essa é uma oportunidade muito boa para essa conversa ser feita. É um alarme para o Brasil acordar", afirmou Luciano Timm, diretor de marketing da EF no país. Segundo ele, entre as estratégias essenciais para garantir um ensino de qualidade do inglês está o treinamento de professores. "São necessárias 400 horas para desenvolver um professor de um nível para outro. Se queremos que os professores tenham níveis de certificação, precisamos achar uma maneira de treiná-los", disse Timm. Na segunda edição do Índice de Proficiência em Inglês (EPI, na sigla em inglês), divulgado pela EF na manhã da quarta-feira (24), o Brasil está apenas na 46ª colocação entre 54 países participantes. Em relação à primeira edição, de 2009, o inglês dos brasileiros caiu 15 posições e foi "rebaixado" do nível baixo para o nível muito baixo de proficiência. A disparidade regional do Brasil apresentada pela pesquisa condiz com resultados do país no Programa Internacional de Avaliação de Alunos (Pisa) e dados da educação brasileira: os estados do Sudeste e Sul se saíram comparativamente melhor que os do Norte e Nordeste.

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fonte: http:g1.globo.com/educacao/noticia/2012/10/desempenho-ruim-em-ingles-faz-soar-alarme-para-o-brasil-diz-especialista.html