Segunda-feira, 28 de Fevereiro de 2011

De zoológico a aulas de robótica; escolas apostam em diferenciaisPara atrair público cansado do velho esquema professor/sala de aula, algumas instituições de ensino do País investem em novas atividades e em formas de educação diferenciadas. De aulas inusitadas, como empreendedorismo, a apostas no futuro, como robótica, estas escolas apostam em inovações para sair do lugar comum. No Instituto da Criança, na região centro-sul de Belo Horizonte (MG), além da estrutura convencional, os cerca de 600 alunos realizam atividades em um minizoológico contruído na escola. Segundo a diretora do colégio, Margarida Lélis Figueiredo, a intenção é que as crianças desenvolvam na prática todo o conteúdo teórico aprendido em sala de aula.

Na escola de Belo Horizonte, são mais de 100 animais como pavões, araras, tartarugas e coelhos, além de uma minifloresta, com árvores frutíferas. "Este processo ajuda no convívio entre as crianças. Elas aprendem que o mesmo cuidado que se deve ter com a natureza e com os animais também se deve ter pelos colegas", afirma a diretora.

A professora Viviane Trotta aprova o sistema pedagógico da escola, que permite às filhas, Vitória, 2 anos, e Marina, 8 anos, terem um contato maior com a natureza. "A escola engloba a criança num todo, no lado social que enfoca a formação do ser humano". Já a designer de interiores Daniela de Assis Ferreira, mãe da aluna Izabela, 10 anos, diz que a filha teve uma formação muito boa. "Minha filha está aqui desde o maternal até o 5º ano. Gostaria que existisse uma escola igual a essa para que ela pudesse ter continuidade nos estudos com o mesmo nível", afirma.

A escola Apoena, em Londrina (PR), também aposta no contato com a natureza para atrair os alunos. A instituição, que atende 140 crianças no berçário, educação infantil e ensino fundamental, tem uma estrutura preparada para receber animais, doados ou emprestados por pessoas que admiram o interesse das crianças pelos bichos. Entre os hóspedes, a escola já recebeu galinhas, cabritos e atém um bezerro.

Mas a mascote dos alunos é a cachorra Lila, uma Cocker de 14 anos, moradora da escola. O animal circula livremente pelo quintal e recebe os cuidados das crianças. "Cada grupo se responsabiliza por verificar se ela tem água, se comeu, se está bem", afirma a coordenadora Ana Tereza de Lucca. O cuidado com as plantas também faz parte do aprendizado dos alunos, que cultivam uma horta montada na escola.

Mãe de duas alunas, Letícia Figueiredo diz que a escola proporciona aprendizados e brincadeiras que têm se perdido ultimamente. "Em casa, elas têm contato com brinquedos modernos, televisão, internet, mas aqui elas experimentam coisas que nem mesmo eu pude conhecer na minha infância, em São Paulo, como brincadeiras de roda, por exemplo", afirma.

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fonte: http:noticias.terra.com.br/educacao/