Sexta-feira, 20 de Agosto de 2010

Biblioteca do DF é referência internacional na inclusão de deficientes visuais Quando perdeu a visão, o aposentado Francisco de Paula, 62 anos, passava a maior parte do tempo em casa, deprimido. Agora, faz aulas de informática, inglês, fotografia, dança e reciclagem de leitura em braille. As atividades que ele desenvolve agora, de segunda a sexta-feira, o fizeram ressurgir e descobrir uma nova vida. Elas ocorrem na Biblioteca Braille Dorina Nowill, em Taguatinga, no Distrito Federal. Segundo ele, as aulas preenchem seu dia.

- Eu me sinto feliz com a companhia das pessoas que têm a mesma deficiência que eu, dos professores e dos voluntários.

Um de seus colegas é o aposentado Napoleão Queiroz, 51 anos, que participa da dançaterapia e das aulas de informática. Ele conta que "está aprendendo coisas que pensava que não seria capaz de fazer".

A Biblioteca Dorina Nowill atende todo mês, em média, 80 deficientes visuais como Francisco e Napoleão. Além dos adultos, que buscam o resgate da autoestima, há jovens que frequentam o ensino regular e fazem aulas de reforço. Os voluntários leem textos e exercícios das apostilas escolares, impressas em tinta, e tiram dúvidas do conteúdo.

A voluntária Valéria de Freitas, 24 anos, afirma que "é bom saber que pode ajudar e se sentir útil. Ela dá aulas de reforço de inglês e biologia.

A biblioteca também promove a ressocialização de seus frequentadores. Segundo a professora e funcionária da instituição Maria Ildérica, "os idosos que ficaram cegos e deprimidos em casa se sentem inseridos novamente na sociedade, juntos eles se setem iguais", diz ela.

Para a fundadora da biblioteca, Dinorá Couto Cançado, "ninguém segura o deficiente quando ele sente esse gostinho de voltar à vida".

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fonte:http:noticias.r7.com/vestibular-e-concursos