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Alecrim, alecrim dourado
Que nasceu no campo
Sem ser semeado.
(bis)
Oi, meu amor,
Quem te disse assim,
Que a flor do campo
É o alecrim?
(bis)
Alecrim, alecrim aos molhos,
Por causa de ti
Choram os meus olhos.
Alecrim do meu coração
Que nasceu no campo
Com esta canção.
Anda a roda
Porque quero me casar.
Desanda a roda
Que eu não quero me casar.
Oh, moça que está na roda
Escolha o moço que lhe agradar.
Este não me serve,
Aquele não me agrada.
Só a ti hei de querer,
Só a ti, só a ti,
Só a ti hei de querer.
A moda das tais anquinhas
É uma moda estrangulada,
Depõe seu joelho em terra,
E faz a gente ficar pasmada.
Menina, sacode a saia,
Menina, levanta o braço,
Menina, tem dó de mim,
Menina, me dá um abraço.
Atirei o pau no gato-to
Mas o gato-to
Não morreu-reu-reu
Dona Chica-ca
Admirou-se-se
Do berro, do berro
Que o gato deu.
Miau!
La la la la la la
Lá vai uma lagarta
Ta ta ta
Tá sempre a mastigar
Nhack nhack nhack
Com está com fome
come come come sem parar
La la la la la la
Lá vai a borboleta
Ta ta ta ta
Tá livre a voar
Flap flap flap
Cor de violeta
Uma flor voando pelo ar
Será que a borboleta lembra que já foi lagarta?
Será que a lagarta sabe que um dia vai voar?
Balaio, meu bem, balaio,
Sinhá, balaio no coração.
Moça que não tem balaio, sinhá,
Bota a costura no chão.
Eu queria ser balaio,
Balaio eu queria ser,
Para andar dependurado
Na cintura de você.
Eu queria ser balaio,
Na colheita da mandioca
Para andar dependurado
Na cintura da chinoca.
Bambalalão,
Senhor capitão,
Espada na cinta,
Ginete na mão.
Menina da saia branca,
Que fazeis nesse quintal?
Estou lavando meu lencinho
Para a noite de Natal...
Aviai, andai depressa,
Vamos à praia brincar,
Vamos ver a barca nova
Que do céu caiu no mar.
Nossa Senhora vem dentro.
Nosso Senhor no altar,
São José é o contra-mestre
E os anjinhos a remar...
Rema, rema, ramador,
Que essas águas são de flor...
Rema, rema, ramador,
Que essas águas são de flor...
Eu mandei fazer um laço
Do couro do jacaré
Pra laçar o Boi Barroso
No cavalo pangaré.
Me Boi Barroso, meu Boi Pitanga,
O teu lugar, ai, é lá na canga.
Adeus menina, que eu vou-me embora,
Não sou daqui, ai, sou lá de fora.
Meu bonito Boi Barroso
Que eu já dava por perdido,
Deixando rastro na areia,
Foi logo reconhecido.
Montei num cavalo escuro,
Trabalhei logo de espora,
Gritei a certa gente
Que meu Boi se vai embora.
E vem o sol, e vem a lua,
E vem meu Boi Janeiro passeando pela rua.
Quem foi que disse que Janeiro não saía?
Janeiro tá na rua com prazer e alegria.
Eu sou de longe, queremos ir.
O santo ajuda, para nos seguir.
E vem o sol, e vem a lua,
E vem meu Boi Janeiro passeando pela rua.
Bom barqueiro,
Bom barqueiro,
Me deixai passar,
Passar.
Tenho filho pequenino
Pra acabar de criar,
De criar.
Borboleta pequenina,
Saia fora do rosal
Venha ver quanta alegria,
Que hoje é noite de Natal.
Eu sou uma borboleta,
Pequenina e feiticeira,
Ando no meio das flores
Procurando quem me queira.
Borboleta pequenina,
Venha para o meu cordão,
Venha ver cantar o hino,
Que hoje é noite de Natal.
Borboletinha,
tá na cozinha
fazendo chocolate
para a madrinha.
Poti-Poti,
perna de pau,
olho de vidro
e nariz de pica-pau,
pau, pau.
Rebola, bola,
colher de pau,
olho de vidro,
nariz de pica-pau,
pau, pau.
O balão vai subindo,
Vem caindo a garoa,
O céu é tão lindo,
E a noite é tão boa...
São João, São João,
Acende a fogueira
Do meu coração...
A canoa virou
Por deixá-la virar,
Foi por causa da Raquel
Que não soube remar.
Siriri pra cá,
Siriri pra lá,
Maria é velha
E quer casar.
Se eu fosse um peixinho
E soubesse nadar,
Eu tirava a Maria
Lá do fundo do mar.
Cadafau, cadafau, cadafau,
Fau, fau, fau, fau,
Onglei, onglei, onglei,
Biribitionglei
Biribitionglei
Cadafau, cadafau,
Fau, fau, fau.
Cai cai, balão
Cai cai, balão
Na rua do sabão.
Não cai não,
Não cai não,
Não cai não,
Cai aqui
Na minha mão.
Cai cai, balão
Cai cai, balão
Aqui na minha mão.
Não vou lá,
Não vou lá,
Não vou lá,
Tenho medo de apanhar.
Um camaleão rosa choque
Ou rosa grená
Despertou numa manhã tão cheia
De cores no ar
Deu bom dia pra violeta
Roxa e lilás
Lavou o seu rosto no orvalho
Verde a brilhar
- Eu visto cor que eu quero
- Se há sol eu sou amarelo
Subiu pelos galhos da figueira
E ficou marron
Encontrou o vagalume aceso
E virou neon
Quando ouviu o sabiá cantando
Já mudou de tom
Qualquer cor que pinte pela frente
Ele acha bom.
Capelinha de melão
É de São João.
É de cravo, é de rosa,
É de manjericão
.
São João está dormindo
Não me ouve, não.
Acordai, acordai,
Acordai, João.
Caranguejo não é peixe,
Caranguejo peixe é.
Caranguejo só é peixe
Na enchente da maré.
Palma, palma, palma,
Pé, pé, pé,
Roda, roda, roda,
Caranguejo peixe é.
Carneirinho,
Carneirão,
Neirão, Neirão,
Olhai pro céu,
Olhai pro chão,
Pro chão, pro chão.
Manda El-Rei,
Nosso Senhor,
Senhor, Senhor,
Cada um se levantar...
O castelo pegou fogo,
São Francisco deu o sinal.
Acode, acode, acode
A bandeira nacional.
Um, dois, três,
Quatro, cinco, seis,
Sete, oito, nove,
Para doze faltam três.
A matriz deu meia-noite,
O Rosário bateu duas,
Já está chegando a hora
Do meu bem sair à rua.
Chora, morena,
Chora, morena,
Chora, morena,
Você vai e não me leva,
Morena.
Meu amor brigou comigo,
Eu não sei por que razão.
Se é por falta de carinho,
Toma lá meu coração.
Oi, calango-dê
Te re rê calango-dá
Te re rê, cumé que fica
Te re rê cumé que tá.
Dentro da viola tem
Dentro da viola tá
Duas pererecas secas
Pra cantar calango-dá.
Meu gogó comeu farinha
Meu gogó comeu fubá
Meu gogó subiu pra riba
Meu gogó não quer voltar.
Violão se fosse gente
Que gostasse de cantar
Abandonava as modinhas
Pra cantar calango-dá.
Esse porquinho
Foi ao mercado.
Esse porquinho
Ficou em casa.
Esse porquinho
Comeu carne assada.
Pra esse porquinho
Não sobrou nada.
E esse porquinho aqui
Veio gritando
Cui-cui-cui-cui...
Até chegar em casa.
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia volta,
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou.
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
Senhora dona Chica,
Entre dentro desta roda,
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
Côa, fubá, côa, fubá,
Essa moça morena não sabe coar.
Côa, fubá, côa, fubá,
Dá a peneira pra outra que saiba coar.
Pinheiro, me dá uma pinha,
Roseira, me dá um botão,
Menina, me dá um abraço
Que eu te dou meu coração.
Coelhinho da Páscoa,
Que trazes pra mim?
Um ovo, dois ovos,
Três ovos assim...
Companheiros, eu sei tocar.
- Companheira, o que sabes tocar?
Sei tocar a tamborileira.
- Como se toca a tambolireira?
Racataplan, a tambolireira.
Racataplan, a tambolireira.
Companheiros, eu sei tocar.
- Companheira, o que sabes tocar?
Sei tocar a flautariteira.
- Como se toca a flautariteira?
Fin, fin, a flautariteira.
Racataplan, a tambolireira.
Racataplan, a flautariteira.
Constança, meu bem,
Constança,
Constante sempre serei,
Constante até a morte.
Constante eu morrerei.
Rei,
Soldado,
Capitão,
Ladrão.
Menina bonita
Do meu coração.
Cachorrinho está latindo
Lá no fundo do quintal.
Cala a boca, cachorrinho,
Deixa o meu benzinho entrar.
Crioulá lá
Crioulá lá
Crioulá lá
Não sou eu quem caio lá.
Meu potinho de melado,
Meu cestinho de cará.
Quem quiser comer comigo,
Fecha a porta e vem cá.
Atirei um cravo n'água,
De pesado foi ao fundo.
Os peixinhos responderam:
Viva D. Pedro Segundo!
O Cravo brigou com a rosa
Debaixo de uma sacada.
O cravo saiu ferido
E a rosa, despedaçada.
O cravo ficou doente
A rosa foi visitar
O cravo teve um desmaio,
A rosa pôs-se a chorar.
Hoje é domingo,
Pé de cachimob.
O cachimbo é de barro,
Bate no jarro.
O jarro é fino,
Bate no sino.
O sino é de ouro,
Bate no touro.
O touro é valente,
Bate na gente.
A gente é fraco,
Cai no buraco.
O buraco é fundo.
Acabou-se o mundo!
Por esta rua, dominó,
Passou meu bem, dominó
Não foi por mim, dominó
Foi por mais alguém, dominó,
Olha o passarinho, dominó,
Caiu no laço, dominó,
Dai-me um beijinho, dominó
E um abraço, dominó.
Don-din-don-din
Don- din-don-dá
Don-din-don-din
don-din-don-din-don-dá.
Quero que você me diga
Quantos dentes tem preá,
Quantos dentes tem preá,
Don-din-don-din-don-dá.
Dois em cima, dois embaixo,
São danados pra furar.
São danados pra furar,
Don-din-don-din-don-dá.
Pulga toca flauta,
Perereca, violão,
Piolho pequenino
Também toca rabecão.
Pulga mora embaixo,
Percevejo mora ao lado,
Piolho pequenino
Também mora no telhado.
Lá vem a Dona Pulga,
Vestidinha de balão,
Dando o braço ao piolho
Na entrada do salão.
Senhora Dona Sancha,
Coberta de ouro e prata,
Descubra o seu rosto,
Que eu quero ver a cara.
Que anjos são esses
De noite e de dia
Que andam me rodeando,
- Padre Nosso, Ave-Maria.
Somos filhos de um rei
E netos de um visconde,
Que mandam que se escondam
Debaixo de uma ponte.
Alimenta o fogo
Atormeta o mar
Arrepia o corpo
Joga o ar no ar
Leva o barco a vela
Levanta os lençóis
Entra na janela
Lava a minha voz
Nuvens de areia
Folhas no quintal
Canto de sereia
Roupas no varal
Tudo vem do ven-tudo vem
do vento vem tu-do vento vem
do vento vem tudo
Sacode a cortina
Alça os urubus
Sai pela narina
Canta nos bambus
Cabelo embaraça
Bate no portão
Espalha a fumaça
Varre a plantação
Lava o pensamento
Deixa o som chegar
Leva esse momento
Traz outro lugar
Ai, eu entrei na roda,
Ai, eu entrei na roda dança,
Ai, eu entrei na roda dança,
Eu não sei dançar.
Sete e sete são quatorze,
Três vezes sete, vinte um.
Tenho sete namorados,
Só posso casar com um.
Namorei um garotinho
Do Colégio Militar,
O danado do garoto
Só queria me beijar.
Era uma vez, três,
Dois polacos
E um francês.
Ah...
Me esqueci.
Posso contar outra vez?
Era uma vez, três,
Dois polacos e um francês.
Um placo pelejou,
O francês se arrepiou
E não sei como acabou.
Posso tentar outra vez?
Esta noite, esta noite
Eu dormi fora,
Me esqueci do cobertor.
Deu um vento,
Deu um vento
Na roseira,
Me cobriu
Todo de flor.
Eu passei na ponte,
A ponte tremeu.
Água tem veneno, menina,
Quem bebeu morreu.
Eu andei, andei,
Eu andei no mar,
Procurando agulha, menina,
Só encontrei dedal.
Eu passei na ponte,
A ponte tremeu.
Peixinho dourado, menina,
Jacaré comeu.
Eu vi o sol,
Vi a lua clarear,
Eu vi meu bem
Dentro do canavial.
De manhã cedo,
Tantas jandaias,
Vêm as morenas
Sacudindo as saias.
Mas à tardinha,
Cantam as morenas,
Vêm as jandaias
Sacudindo as penas.
Os escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Os escravos de Jó
Jogavam caxangá.
Tira, põe,
Deixa o zabelê ficar.
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá.
Guerreiros com guerreiros
Fazem ziguezigue zá.
Um, dois,
Feijão com arroz.
Três, quatro,
Feijão no prato.
Cinco, seis,
Bolo inglês.
Sete, oito,
Comer biscoito.
Nove, dez,
Comer pastéis.
Ferra o peixe, Marinho,
Ferra o peixe, ferra o peixe,
Marinho, olê!
(bis)
O cravo tem vinte folhas,
A rosa tem vinte e uma,
O cravo botou demanda
Para rosa ter mais uma.
Eu ia passando,
Flor de maravilha,
Lá no bebedor,
Flor de maravilha,
Meu chapéu caiu,
Flor de maravilha,
Meu amor apanhou,
Flor de maravilha.
Flor, minha flor,
Flor bem cá,
Flor, minha flor,
lá rá lá rá lá lá.
O anel que tu me deste,
Flor vem cá,
Foi de vidro e se quebrou,
Flor vem cá,
O amor que tu me tinhas,
Flor vem cá,
Era pouco e se acabou.
lá rá lá rá lá lá.
Formiguinha da roça
Endoideceu
Com uma dor de cabeça
Que lhe deu.
Ai, pobre,
Ai, pobre formiguinha!
Põe a mão na cabeça
E faz assim... e faz assim...
Ai, minha gatinha parda
Que em janeiro me fugiu!
Quem roubou minha gatinha?
Você sabe, você sabe, você viu?
Quem roubou minha gatinha?
Você sabe, você sabe, você viu?
Garibaldi foi à missa
Com o cavalo sem espora.
O cavalo tropeçou,
Garibaldi pulou fora.
Garibaldi foi à missa
Com o cavalo sem espora.
O cavalo tropeçou,
Garibaldi lá ficou.
Eu fui no Itororó
Beber água e não achei.
Achei bela morena
Que no Itororó deixei.
Aproveita, minha gente,
Que uma noite não é nada
Se não dormir agora,
Dormirá de madrugada.
Ó Maria, ó Mariazinha,
Entra nesta roda e dançarás sozinha.
Sozinha eu não danço nem devo dançar
Porque tenho o Paulinho para ser meu par.
Bote aqui o seu pezinho,
Bote aqui ao pé do meu,
E depois não vá dizer
Que seu par se arrependeu.
Eu passei por uma porta,
Um cachorro me mordeu.
Não foi nada, não foi nada...
Quem sentiu a dor fui eu.
A maré encheu,
A maré vazou,
Os cabelos da morena
O riacho carregou.
A maré encheu,
A maré vazou,
Os cabelos da morena
O riacho carregou.
Sete e sete são catorze
Três vezes sete, vinte e um.
Tenho sete namorados,
Não me caso com nenhum.
Em cima daquela serra
Há um velho gaioleiro,
Quando vê moça bonita
Faz gaiola sem poleiro.
Em cima daquela serra
Há um velho relojoeiro,
Quando vê moça bonita
Faz relógio sem ponteiro.
Rá! Rá! Rá! Minha machadinha.
Rá! Rá! Rá! Minha machadinha.
Quem te pôs a mão sabe que és minha.
Quem te pôs a mão sabe que és minha.
Rá! Rá! Rá! Eu também sou tua.
Rá! Rá! Rá! Eu também sou tua.
Pula, machadinha, pro meio da rua.
Pula, machadinha, pro meio da rua.
Marcha, soldado,
Cabeça de papel.
Quem não marchar direito
Vai preso pro quartel.
O quartel pegou fogo,
A polícia deu o sinal,
Acode, acode, acode,
A bandeira nacional.
Onde está a Margarida,
Olê, olê, olá?
Onde está a Margarida,
Olê, seus cavaleiros?
Ela está em seu castelo,
Olê, olê, olá...
Ela está em seu castelo,
Olê, seus cavaleiros...
Mas eu queria vê-la,
Olê, olê, olá...
Mas eu queria vê-la,
Olê, seus cavaleiros...
Mas o muro é muito alto,
Olê, olê, olá...
Mas o muro é muito alto,
Olê, seus cavaleiros...
Mas o muro é muito alto,
Olê, olê, olá...
Mas o muro é mujito alto,
Olê, seus cavaleiros...
E tirando uma pedra,
Olê, olê, olá?
E tirando uma pedra,
Olê, seus cavaleiros?
Uma pedra não faz falta,
Olê, olê, olá...
Uma pedra não faz falta
Olê, seus cavaleiros...
E tirando duas pedras,
Olê, olê, olá?
E tirando duas pedras,
Olê, seus cavaleiros?
Duas pedras... não faz falta,
Olê, olê, olá...
Duas pedras... não faz falta
Olê, seus cavaleiros...
(muitas pedras depois)
Apareceu a Margarida,
Olê, olê, olá...
Apareceu a Margarida,
Olê, seus cavaleiros...
Onde vai Maria Madeira,
Sentadinha na sua cadeira,
Fiando seu algodão,
Pela casa do capitão.
O capitão não estava aí,
Ora, demos com ela no chão,
Ora, demos com ela no chão.
É de rin-fin-fin,
É de rin-fon-fon,
É de cor de limão,
É de Nossa Senhora
Da Conceição.
Eu não sou daqui,
Marinheiro só.
Eu não tenho amor,
Marinheiro só.
Eu sou da Bahia,
Marinheiro só.
De São Salvador.
Marinheiro só.
Oi, marinheiro, marinheiro,
Marinheiro só.
Quem te ensinou a navegar?
Marinheiro só.
Foi o balanço do navio,
Marinheiro só.
Foi o balanço do mar.
Marinheiro só.
Lá vem, lá vem,
Marinheiro só.
Como vem faceiro,
Marinheiro só.
Todo de branco,
Marinheiro só.
Com seu bonezinho.
Marinheiro só.
Lá vem, lá vem,
Marinheiro só.
Como vem faceiro,
Marinheiro só.
Todo de branco,
Marinheiro só.
Com seu bonezinho.
Marinheiro só.
Mariquinha, não vá com os outros,
Mariquinha, não vá pra lá,
Mariquinha, fica comigo,
Que eu tenho um negócio
Pra te contar.
Não adianta me pedir,
Não adianta me implorar,
Com você eu já sofri,
Eu não quero mais ficar.
Fiz promessa a São João,
São João vai me ajudar
A fugir do seu zoião,
Vou-me embora do sertão.
Meu limão, meu limoeiro,
Meu pé de jacarandá,
Uma vez, tindolelê,
Outra vez, tindolalá.
Cabeça, ombro, joelho e pé,
Joelho, pe, cabeça e ombro,
Cabeça, pé, joelho e cabeça,
Ombro, joelho, cabeça e pé...
Olhos,
Ouvido,
Boca,
Nariz.
Moça mineira,
Chega na janela.
Moça mineira,
Chega na janela.
Venha ver marujo
Que já vai pra guerra.
Venha ver marujo
Que já vai pra guerra.
É fogo, é fogo,
É fogo de arrasar.
É fogo, é fogo,
É fogo de arrasar.
Temos pólvora, chumbo e bala,
Nós queremos é guerrear.
Temos pólvora, chumbo e bala,
Nós queremos é guerrear.
Olê, mulé rendera,
Olê, mulé rendá,
Tu me ensina a fazer renda,
Que eu te ensino a namorá.
(bis)
As moças da Vila Bela
Não têm mais ocupação.
É só ficar na janela
Namorando Lampião.
O meu boi morreu.
Que será de mim?
Manda buscar outro,
Oh, maninha, lá no Piauí.
(bis)
O meu chapéu tem três pontas,
Tem três pontas o meu chapéu.
Se não tivesse três pontas,
Não podia ser meu chapéu.
O meu chapéu tem três pontas,
Tem três pontas o meu chapéu.
Faz três noites que eu não durmo
Pois perdi o meu galinho.
Coitadinho, olá lá,
Pobrezinho, olá lá,
Eu perdi lá no jardim. (bis)
Ele é branco e amarelo,
Tem a crista vermelhinha.
Bate as asas, lá lá,
Abre o bico, olá lá,
Ele faz qui ri qui qui. (bis)
Já rodei em Mato Grosso,
Amazonas e Pará.
Encontrei, olá lá,
Meu galinho, olá lá,
No sertão do Ceará. (bis)
Na Bahia tem,
Tem, tem, tem,
Na Bahia tem, morena,
Coco de vintém.
Na Bahia tem,
Já mandei comprar,
Máquina de costura, morena,
Ferro de engomar.
Na Bahia tem,
Já mandei buscar,
Boneca de ouro, morena,
Fole de soprar.
Na beira da praia
Eu vou, eu quero ver.
Na beira da praia,
Só me caso com você.
Na beira da praia.
Você diz que não, que não,
Você mesmo há de ser.
Água tanto deu na pedra,
Que até fez amolecer,
Na beira da praia.
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um pianinho,
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!(Bis)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um violão,
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!(Bis)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei uma flautinha,
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André!(Bis)
Foi na loja do Mestre André
Que eu comprei um tamborzinho,
Dum, dum, dum, um tamborzinho
Flá, flá, flá, uma flautinha
Dão,dão,dão, um violão
Plim, plim, plim, um pianinho
Ai olé, ai olé!
Foi na loja do Mestre André! (Bis)
Lá na ponte da Vinhaça
Todo o mundo passa.
Lá na ponte da Vinhaça
Todo o mundo passa.
As lavadeiras fazem assim.
As lavadeiras fazem assim.
Assim, assim.
Assim, assim.
Lá na ponte da Vinhaça
Todo o mundo passa.
Lá na ponte da Vinhaça
Todo o mundo passa.
As costureiras fazem assim.
As costureiras fazem assim.
Assim, assim.
Assim, assim.
Nesta rua, nesta rua tem um bosque
Que se chama, que se chama solidão.
Dentro dele, dentro dele mora um anjo
Que roubou, que roubou meu coração.
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
Tu roubaste, tu roubaste o meu também.
Se eu roubei, se eu roubei teu coração,
É porque, é porque te quero bem.
Janela,
Janelinha,
Porta,
Campainha.
Péeeeeem...
As ondas do mar são alvas,
São alvas como o papel.
As ondas do mar são alvas,
São alvas como o papel.
Um amor que deixa o outro,ó iaiá,
Não pode ser mais cruel.
Um amor que deixa o outro,ó iaiá,
Não pode ser mais cruel.
Você diz que o amor não dói,
Amor dói no coração.
Queira bem e viva ausente, ó iaiá,
Veja lá se dói ou não.
Maria me deu um cravo,
Sexta-feira da Paixão.
Botei o cravo no peito, ó iaiá,
Maria no coração.
Olha o boi, olha o boi que te dá,
Ora, entra pra dentro meu boi marruá.
Olha o boi, olha o boi que te dá,
Ora, o dono da casa, tu vais festejar.
Olha o boi, olha o boi que te dá,
Ora, dá no vaqueiro, meu boi marruá.
Olha o boi, olha o boi que te dá,
Ora, espalha esse povo, meu boi marruá.
Olha o boi, olha o boi que te dá,
Ora, sai da caatinga, meu boi malabar.
Olha o boi, olha o boi que te dá,
Ora, faz cortesia, meu boi guadimar.
Havia um pastorzinho
Que vivia a pastorear.
Saiu de sua casa
E pôs-se a cantar:
Dó-ré-mi-fá-fá-fá
Dó-ré-dó-ré-ré-ré
Dó-sol-fá-mi-mi-mi
Dó-ré-mi-fá-fá-fá.
Chegando ao palácio
A rainha lhe falou,
Dizendo ao pastorzinho:
Seu canto me agradou.
Dó-ré-mi-fá-fá-fá
Dó-ré-dó-ré-ré-ré
Dó-sol-fá-mi-mi-mi
Dó-ré-mi-fá-fá-fá
A Maria não é capaz
De botar o pião nochão.
A Maria não é capaz
De botar o pião no chão.
Lá vai, lá vai, lá vai,
Lá vai o pião no chão...
Pai Francisco entrou na roda,
Tocando seu violão,
Da-ra-rão, dão-dão,
Vem de lá Seu Delegado,
E Pai Francisco foi pra prisão.
Como ele vai todo requebrado,
Parece um boneco desengonçado.
(bis)
Palminha, palminha,
Palminha d eSão Tomé...
Palminha, palminha,
Pra quando papai vier...
Mamãe dá mamá,
Papai dá papá,
Titia dá beijinho,
E neném bate palminha...
Papagaio canta,
Periquito chora,
Morena bonita
Vamo-nos embora.
Amanhã por estas horas
Minha casa está tapera,
Rosa branca foi-se embora
E o botão da primavera.
Caçador que está caçando,
Não me mate o quiriru.
Quiriru é o remédio
Com que eu curo minha dor.
Zum, zum, zum, lá no meio do mar.
Zum, zum, zum, lá no meio do mar.
É o vento que nos atrasa,
É o mar que nos atrapalha,
Para no porto chegar.
Zum, zum, zum, lá no meio do mar.
Como pode o peixe vivo
Viver fora d'água fria?
Como pode o peixe vivo
Viver fora d'água fria?
Como poderei viver,
Como poderei viver,
Sem a tua, sem a tua,
Sem a tua companhia?
Quem te ensinou a nadar?
Quem te ensinou a nadar?
Foi, foi, marinheiro,
Foi o peixinho do mar.
Foi, foi, marinheiro,
Foi o peixinho do mar.
Se a Perpétua cheirasse
Seria a rainha das flores,
Mas como a Perpétua não cheira, ai ai ai
Não é a rainha das flores.
Não sei se é fato ou se é fita,
Não sei se é fita ou se é fato,
O fato é que ela me fita,
Me fita mesmo de fato.
Oi bota aqui, oi bota ali o teu pezinho,
O teu pezinho bem junto ao meu.
E depois não vá dizer que seu par se arrependeu.
E depois não vá dizer que seu par se arrependeu.
Oi bota aqui, oi bota ali o teu pezinho,
O teu pezinho bem junto ao meu.
Pirulito que bate, bate
Pirulito que já bateu,
Quem gosta de mim é ela,
Quem gosta dela sou eu.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré marré marré.
Eu sou pobre, pobre, pobre,
De marré deci...
- Eu sou rica, rica, rica,
De marré marré marré.
Eu sou rica, rica, rica,
De marré deci...
- O que é que vós quereis?
De marré marré marré.
O que é que vós quereis?
De marré deci...
- Quero uma de vossas filhas,
De marré, marré, marré.
quero uma de vossas filhas,
De marré deci...
- Que ofício dais a ela?
De marré, marré, marré.
Que ofício dais a ela?
De marré deci...
- Dou o ofício de costureira,
De marré, marré, marré.
Do o ofício de costureira,
De marré deci...
- Esse ofício não me agrada,
De marré, marré, marré.
Esse ofício não me agrada,
De marré deci...
- Dou o ofício de lavadeira,
De marré, marré, marré.
Do o ofício de lavadeira,
De marré deci...
- Esse ofício não me agrada,
De marré, marré, marré.
Esse ofício não me agrada,
De marré deci...
- Dou o ofício de engenheira,
De marré, marré, marré.
Dou o ofício de engenheira,
De marré deci...
- Esse ofício me agrada,
De marré, marré, marré.
Esse ofício me agrada,
De marré deci...
Pombinha, quando tu fores,
Escreve pelo caminho,
Se não achares papel,
Nas asas do passarinho.
Da boca faz um tinteiro,
Da língua, pena dourada,
Dos dentes, letra miúda,
Dos olhos, carta fechada.
A pombinha voou,
Voou, voou.
Ela foi-se embora
E me deixou.
Roda, cotia,
De noite e de dia,
O galo cantou
E a casa caiu.
Ciranda, cirandinha,
Vamos todos cirandar,
Vamos dar a meia-volta,
Volta e meia vamos dar.
O anel que tu me deste
Era vidro e se quebrou,
O amor que tu me tinhas
Era pouco e se acabou.
Por isso, Dona Rosa,
Entra dentro desta roda,
Diga um verso bem bonito,
Diga adeus e vá-se embora.
Pulga toca flauta,
perereca, violão,
piolho pequenino
também toca rabecão.
Pulga mora embaixo,
percevejo mora ao lado,
piolho pequenino
também mora no telhado.
Lá vem a dona pulga,
vestidinha de balão,
dando o braço ao piolho,
na entrada do sabão.
Puxa o boi, Mané,
Puxa o boi.
No subir da ladeira, Mané,
Puxa o boi.
(bis)
No caminho da roça
Tem maracujá,
Mas não tem maduro
Pra meu bem chupar.
As pombinhas voam,
Eu também quero avoar.
Os bichinhos pelo chão,
As asinhas pelo ar.
Quebra-quebra, gabiroba,
Quero ver também quebrar.
Quebra coco minha gente,
Quero ver também quebrar.
Estrelinha no céu corre,
Eu também quero correr,
Que essa vida de solteiro
É cheirar e não comer.
O papo para ser bonito
Tem que ser de três caroços,
Um de um lado, outro do outro,
E um no meio do pescoço.
Se o negócio é embolar,
Embole toda a família,
Você fica com a vovó
Que eu fico com sua filha.
A mão direita tem uma roseira,
A mão direita tem uma roseira
Que dá flor na primavera,
Que dá flor na primavera.
Entrai na roda, ó linda roseira,
Entrai na roda, ó linda roseira,
E abraçai a mais faceira,
E abraçai a mais faceira.
Vem cá, vem cá,
Minha linda gauchinha,
Pra nós dançá
Rancheira de Carreirinha.
Um passo e outro
E agora a carreirinha.
Pra outro lado,
Esta parte é puladinha.
Eu sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais.
Eu sou mineira de Minas,
Mineira de Minas Gerais.
Rebola, bola,
Você diz que dá, que dá,
Você diz que dá na bola,
Na bola você não dá.
Eu sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo.
Eu sou carioca da gema,
Carioca da gema do ovo.
Rebola, bola,
Você diz que dá, que dá,
Você diz que dá na bola,
Na bola você não dá.
Rebola o pai,
Rebola a mãe, rebola o filho,
Eu também sou da família,
Também quero rebolar.
Segundo segundo segundo
Minuto minuto minuto
Hora hora hora
Dia dia dia
Semana semana semana
Mês mês mês
Ano Novo!
O pião entrou na roda, pião.
O pião entrou na roda, pião.
Roda, pião, bambeia, pião. (bis)
Sapateia no tijolo, pião.
Sapateia no tijolo, pião.
Roda, pião, bambeia, pião. (bis)
A menina não é capaz
De rodar pião no chão,
Roda, pião, bambeia, pião.
Todo Romeu é azul
- Não é não
Todo o Reino é azul
- Não é não
Toda beleza é azul
- Não é não
Todo sorriso é azul
- Não é não
Agora tudo mudou
- Já era
Quando Julieta passou
- Na dela
E sua luz era amarela
Olha a rosa amarela, rosa,
Tão bonita e tão bela, rosa,
Olha a rosa amarela, rosa,
Tão bonita e tão bela, rosa.
Iaiá, meu lenço, ó iaiá,
Para me enxugar, ó iaiá,
Que a despedida, ó iaiá,
Só me faz chorar, ó iaiá.
A linda Rosa juvenil, juvenil, juvenil,
A llinda Rosa juvenil, juvenil...
Vivia alegre a cantar, a cantar, a cantar,
Vivia alegre a cantar, a cantar...
Um dia a feiticeira má, muito má, muito má,
Um dia a feiticeira má, muitio má...
Adormeceu a Rosa assim, bem assim, bem assim,
Ador meceu a Rosa assim, bem assim...
Não há de acordar jamais, nunca mais, nunca mais,
Não há de acordar jamais, nunca mais...
O tempo passou a correr, a correr, a correr,
O tempo passoj a correr, a correr...
O mato cresceu ao redor, ao redor, ao redor,
O mato cresceu ao redor, ao redor...
Um dia veio um bleo rei, belo rei, belo rei,
Um dia veio um belo rei, belo rei...
E despertou a Rosa bem assim, bem assim, bem assim,
E despertou a Rosa bem assim, bem assim...
E ficou tudo bem feliz, berm feliz, bem feliz,
E ficou tudo bem feliz, bem feliz...
Sinhaninha diz que tem
Sete saias de balão.
É mentira, ela não tem
Nem dinheiro pro sabão.
Ai ai ai, ai ai ai,
Nem dinheiro pro sabão.
Sinhaninha diz que tem
Chinelinhas de cetim.
É mentira, ela não tem
Nem dinheiro pro carmim.
Ai ai ai, ai ai ai,
Nem dinheiro pro carmim.
Sambalelê está doente,
Está com a cabeça quebrada,
Sambalelê precisava
É de umas boas lambadas.
Samba, samba, samba
Ô lê lê,
Samba, samba, samba
Ô lá lá,
Samba, samba, samba
Ô lê lê,
Pisa na barra da saia,
Ô lá lá. (bis)
Olha, morena bonita,
Onde é que você mora?
Moro na Praia Formosa,
Mas de lá vou-me embora.
Olha, morena bonita,
Como é que se namora?
Põe-se um lencinho no bolso,
Com as pontinhas de fora.
Santa Clara clareou,
São Domingos alumiou.
Vai chuva, vem sol.
Vai chuva, vem sol.
São João, da-ra-rão
Tem uma gaita-ra-raita
Quando toca-ro-roca
Bate nela.
Todos anja-ra-ranjos
Tocam gaita-ra-raita
Tocam tanto-ra-ranto
Aqui na terra.
Sapo Jururu
Da beira do rio
Quando o sapo canta,
Ó maninha,
É que está com frio.
A mulher do sapo
Também está lá dentro
Fazendo rendinha,
Ó maninha,
Para o casamento.
Se esta rua,
Se esta rua fosse minha,
Eu mandava,
Eu mandava ladrilhar,
Com pedrinhas,
Com pedrinhas de diamantes,
Só pra ver, só pra ver
Meu bem passar.
Serenou, eu caio, eu caio,
Serenou deixa cair.
Sereno da madrugada
Não deixou meu bem dormir.
Minha vida, ai ai ai,
É um barquinho, ai ai ai,
Navegando sem leme e sem luz.
Quem me dera, ai ai ai,
Ter agora, ai ai ai,
O farol dos teus olhos azuis.
Vivo triste, ai ai ai,
Soluçando, ai ai ai,
Recordando o amor que perdi.
O sereno, ai ai ai,
É o pranto, ai ai ai,
Dos meus olhos que choram por ti.
Era uma velha que tinha nove filhas,
Todas faziam biscoito.
Deu um tangolamango numa delas,
E das nove ficaram oito.
Essas oito, meu bem, que ficaram,
Foram comer chiclete.
Deu um tangolamango numa delas,
E das oito ficaram sete.
Essas sete, meu bem que ficaram,
Foram estudar francês..
Deu um tangolamango numa delas,
E das sete ficaram seis.
Essas seis, meu bem, que ficaram,
Foram botar um brinco.
Deu um tangolamango numa delas,
E das seis ficaram cinco.
Essas cinco, meu bem, que ficaram,
Foram fazer teatro.
Deu um tangolamango numa delas,
E das cindo ficaram quatro.
Essas quatro, meu bem, que ficaram,
Foram jogar xadrez..
Deu um tangolamango numa delas,
E das quatro ficaram três.
Essas três, meu bem, que ficaram,
Foram varrer as ruas.
Deu um tangolamango numa delas,
E das três ficaram duas.
Essas duas, meu bem, que ficaram,
Foram pra Inhaúma..
Deu um tangolamango numa delas,
E das duas ficou só uma.
Essa uma, meu bem, que ficou,
Foi pra Correção.
Deu um tangolamango nela
E acabou-se a geração.
Terezinha de Jesus
De uma queda foi ao chão.
Acudiram três cavalheiros,
Todos três, chapéu na mão.
O primeiro foi seu pai,
O segundo, seu irmão.
O terceiro foi aquele
A que Teresa deu a mão.
Quanta laranja madura...
Quanto limão pelo chão...
Quanto sangue derramado
Dentro do meu coração...
Da laranja quero um gomo,
Do limão quero um pedaço,
Da menina mais bonita
Quero um beijo e um abraço.
Teresinha levantou-se,
Levantou-se lá do chão
E sorrindo disse ao noivo:
Eu te dou meu coração.
Tintim, tintim, tintim, olá lá,
Quem não gosta dela, de quem gostará?
Tintim, tintim, tintim, olá lá,
Quem não gosta dela, de quem gostará?
Quem não gosta da Maria...
De quem gostará?
Tintim, tintim, tintim olá lá,
Quem não gosta dela, de quem gostará?
Torce, retorce,
Procuro mas não vejo,
Não sei se era pulga
Ou se era percevejo.
A pulga e o percevejo
Fizeram combinação,
De fazer uma serenata
Debaixo do meu colchão.
Um, dois, três.
O quatro não se conta.
Aqui nessa cidade
O meu time está na ponta.
Casinha de bambu - ê,
Casinha de bambu - á,
Uê, uê, uê,
Uá, uá, uá,
Viva o meu time!
O trem de ferro
Quando sai de Pernambuco
Vem fazendo fuco-fuco
Até chegar no Ceará.
Rebola, bola,
Você diz que dá, que dá,
Você diz que dá na bola,
Na bola você não dá.
Tutu marambá
Não venhas mais cá
Que o pai do menino
Te manda matar.
Tutu marambá
Não venhas mais cá
Que a mãe do menino
Te manda apanhar.
Bicho papão
Sai de cima do telhado,
Deixa o menino
Dormir sono sossegado.
Teste 2
Você, senhora viúva,
Diga com quem quer casar:
Se é com o filho do conde,
Se é com o seu general.
Eu não quero estes homens
Porque não pertencem a mim.
Eu sou uma pobre viúva,
Ninguém tem pena de mim.
Sou uma viuvinha que veio de Belém,
Eu quero me casar e não acho com quem. (bis)
Então casa comigo, que te quero bem.
Então casa comigo, que te quero bem.
O velho Noé
E a bicharada
Navegando ao léu
Em sua arca
Chove chuva
Chove chove
Chove prá chuchu
Chove chuva
Chove chove
Chove prá chuchu
Um dia chegou
Que a chuva parou
E o sol tudo secou
E era...
Tanta água!
De abóbora, faz melão,
De melão, vai melancia,
Bis
Faz doce, sinhá,
Faz doce, sinhá,
Faz doce, sinhá Maria...
Quem quiser aprender a dançar,
Vá à casa do Juquinha.
Bis
Ele pula,
Ele roda,
Ele faz requebradinho...
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está acordando...
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está escovando os dentes...
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele està fazendo?
está tomando banho...
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está botando a roupa...
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está calçando o sapato.
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está vestindo o casaco.
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está pegando a chave.
Vamos passear no bosque,
Enquanto seu Lobo não vem...
Seu Lobo está em casa?
Tá...
Que que ele está fazendo?
Está abrindo a porta...
Ai!Socorro!Socorro!
Lá vem seu Lobo!
Balaio, meu bem, balaio,
Sinhá, balaio no coração.
Moça que não tem balaio, sinhá,
Bota a costura no chão.
Eu queria ser balaio,
Balaio eu queria ser,
Para andar dependurado
Na cintura de você.
Eu queria ser balaio,
Na colheita da mandioca
Para andar dependurado
Na cintura da chinoca.
Vamos Maruca, vamos,
Vamos pra Jundiaí,
Com todos você vai,
Só comigo não quer ir.
Não vou, não vou,
Não vou, não quero ir,
Longe de minha gente
Você vai judiar de mim.
O vapor da cachoeira
Não navega mais pro mar.
Levanta a corda, bate o búzio,
Nós queremos navegar.
Ai, ai, ai, nós queremos navegar.
Minha mãe não quer
Que eu vá lá na casa
Do meu amor.
Vou perguntar pra ela
Se ela nunca namorou.
Ai, ai, ai, se ela nunca namorou.
Eu não sei se corro pro campo
Ou se corro pra cidade.
Mas onde quer que eu vá
Vou cheinho de saudade.
Se eu escrevesse na água
Como escrevo na areia,
Escreveria seu nome
No sangue da minha veia.
Lá, iá, iá, nós queremos navegar.
Vem cá, Bitu, vem cá, Bitu,
Vem, cá, vem cá, vem cá.
Não vou lá, não vou lá, não vou lá,
Tenho medo de apanhar.
Vem cá, meu bem, vem cá, meu bem,
Vem cá, meu coração.
Já vou lá, já vou lá, já vou lá,
Levar flores pra São João.
Olha a triste,
olha a triste da viuvinha.
Ela diz,
Ela diz que quer casar.
Ela não,
Ela não tem o vestido,
Vem o noivo,
Vem o noivo lhe ajudar.
Nasce o sol,
Nasce o sol e nasce a lua,
Cada qual,
Cada qual abraça a sua.
Você gosta de mim, ó menina?
Eu também de você, ó menina.
Vou pedir a seu pai, ó menina,
Para casar com você, ó menina.
Se ele disser que sim, ó menina,
Tratarei dos papéis, ó menina,
Se ele disser que não, ó menina,
Morrerei de paixão.
Jardineiro do meu pai,
Não me corte os cabelos,
Que meu pai me penteava,
Minha madrasta me enterrou.
Jardineiro do meu pai,
Não me corte os cabelos,
Pelos figos da figueira
Que o passarinho bicou